"Paniquei" e agora?

 O pânico é uma consequência gerada pela ingerência da ansiedade, que se intensifica por não saber como sair deste processo e vem de uma reação de sobrevivência que o cérebro possui de Ataque ou defesa, gerando a necessidade de respostas imediatas tanto físicas quanto emocionais com envio de mais sangue, portanto aumento dos batimentos cardíacos,  para as partes do corpo que irão responder aquele perigo.
É caracterizada por disparar um período intenso, que varia de 10 a 15 minutos em média, de mal-estar acompanhado a priori de pelo menos quatro sintomas somáticos ou cognitivos, como taquicardia, palpitações, tremores, dispnéia, sudorese, sensação de estar sufocando e uma rede de medos de morrer ou de perder o controle, entre outros. 

Importante saber também como está sua saúde física e sempre procurar auxílio médico se for maior que este período ou continuado.
Caso não tratado pode se transformar em um transtorno, podendo ocorrer muitas vezes num mesmo dia, aumentando o medo e intensificando o problema.
Quando o cérebro percebe que há uma necessidade de resposta rápida de acordo com seus registros individuais, como por exemplo ver uma pessoa armada ameaçando alguém longe de você, o cérebro vai disparar químicas no corpor que vão aumentar os batimentos cardíacos e enviar mais sangue para as pernas para que você possa correr e se salvar. Outras pessoas podem paralisar e ter um medo paralisante, mas mesmo assim  um resposta energética vai ocorrer no corpo.
Isto ocorre pois os circuitos cérebrais precisavam ter respostas rápidas contra ameaças a sobrevivência e é muito primitivo como na época da cavernas para buscar alimentos, proteção, etc, pois precisava se proteger de ameaças que poderiam matá-lo, inclusive é este sistema que os impelia a procurar alimentos antes que a reserva acabasse, identificar animais que poderiam atacá-lo, a não ficar sozinho por não ter como se proteger ou ainda riscos naturais do ambiente como ao ver uma chuva muito forte de procurar proteção.
Estes circuitos cérebrais geram a existência de uma "rede de medo", que tem como ponto principal o núcleo central da amígdala e compreende o hipotálamo, o tálamo, o hipocampo, a substância cinzenta periaquedutal, o locus ceruleus e outras estruturas do tronco cerebral. A amígdala recebe informações sensoriais diretamente das estruturas do tronco cerebral e do tálamo sensorial, permitindo, com isso, uma rápida resposta a estímulos potencialmente perigosos; mas também recebe aferências de regiões corticais responsáveis pelo processamento e avaliação da informação sensorial.
Antes estes riscos eram mais facilmente identificados, pois se relacionavam a coisas físicas e visiveis, o problema que hoje em dia, este circuito ainda age assim, só que muitas vezes não tem o vísivel e sim uma percepção de perigo que gera medo e que o cérebro não sabe de onde vem claramente, nem quando este perigo se estingue. Como por exemplo falta de dinheiro, rejeição, do medo de não ser bom o suficiente, do abadono, do excesso de competividade, medo de perder o controle,  humilhações, comparações com coisas abstratas, etc. que desencadeiam respostas de medo que o cérebro não sabe como reagir, nem quando o perigo deixou de estar presente, criando respostas sucessivas do mesmo, como num looping.

Caso haja a ocorrência de um déficit neurocognitivo nestas vias de processamento corticais, isso pode resultar em um erro no processamento das sensações corporais, levando a uma ativação inapropriada desta "rede de medo" através de estímulos excitatórios errôneos para a amígdala e esta deficiência na transmissão e coordenação destas informações, resulta uma atividade aumentada da amígdala cerebral com conseqüente ativação neuroendócrina, comportamental e autonômica.
Uma hipótese levantada Deakin & Graeff, em 1991,  é a de que diferentes neurotransmissores e moduladores possuem efeitos distintos e opostos na modulação de variados tipos de ansiedade em diferentes regiões cerebrais e com base neste complexo mecanismo neural de ansiedade, a serotonina poderia facilitar ou inibir distintos tipos de medo em diferentes regiões cerebrais. (Deakin JFW, Graeff FG. 5-HT and mechanisms of defense. J Psychopharmacol)
Um estudo do National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, aponta que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29% homens. Mas considera-se que no sexo masculino podem ter este estudo casos subdiagnosticados,  pelos homens terem maior dificuldade de buscar auxílio.
Pode existir um fator genético, pois nos estudos clínicos descritos considera-se que em média 35% dos familiares de primeiro grau das pessoas que tem crises de pânico, também desenvolvem o problema. Mais aqui gostaria de salientar como se trata de percepções individuais também deve ser considerado a repetição de comportamentos do ambiente de convivência, como uma família tóxica que gera medo em tudo e aquele ser humano se formou com muita insegurança, violência, vícios, abusos, cobranças, gritos, por exemplo, criando poucas experiências cognitivas de enfrentamento e solução dos medos, gerando muito apreensão, ansiedade e por medo de reagir e da reação que pode causar esta iniciativa, acaba não sabendo o que fazer.
Outra hipótese levantada é de que os portadores possam ter uma disfunção neurológica do sistema de alerta e desencadear uma crise sem uma causa determinante.
Independente de qualquer coisa é super importante procurar um bom psiquiatra, neurologista, cardiologista e ser sincero no que sente, estar atento quais os gatilhos que ocorrem antes do disparo da reação e um bom terapeuta pode auxiliar no processo de criar estratégias cognitivas de respostas que ainda não tem. 

Mas é se suma importância de perceber quando uma crise se aproxima para criar novas respostas aquela situação percebida e conseguentemente diminuir as respostas automáticas percebidas pela amígdala cerebral. 
A crise é caracterizada por disparar um período intenso, que varia de 10 a 15 minutos em média, de mal-estar acompanhado a priori de pelo menos quatro sintomas somáticos ou cognitivos, como taquicardia, palpitações, tremores, dispnéia, sudorese, sensação de estar sufocando e uma rede de medos de morrer ou de perder o controle, entre outros.
Caso não seja tratada, as crises aumentam a frequência e pode se transformar em um transtorno, podendo ocorrer muitas vezes num mesmo dia, aumentando o medo e intensificando o problema.

Quando o cérebro percebe que há uma necessidade de resposta rápida de acordo com seus registros individuais como por exemplo ver uma pessoa armada ameaçando alguém longe de você, o cérebro vai enviar mais sangue para as pernas para que você possa correr e se salvar. Outras pessoas podem paralisar, mas mesmo assim um resposta química será disparada no corpo.
Isto ocorre pois os circuitos cérebrais precisavam ter respostas rápidas contra ameaças a sobrevivência e é muito primitivo como na época da cavernas para buscar alimentos, proteção, etc, pois precisava se proteger de ameaças que poderiam matá-lo, inclusive é este sistema que os impelia a procurar alimentos antes que a reserva acabasse, identificar animais que poderiam atacá-lo, a não ficar sozinho por não ter como se proteger ou ainda riscos naturais do ambiente como ao ver uma chuva muito forte de procurar proteção.

Estes circuitos cérebrais geram a existência de uma "rede de medo", que tem como ponto principal o núcleo central da amígdala cerebral (do tamanho de um noz) e compreende o hipotálamo, o tálamo, o hipocampo, a substância cinzenta periaquedutal, o locus ceruleus e outras estruturas do tronco cerebral. A amígdala recebe informações sensoriais diretamente das estruturas do tronco cerebral e do tálamo sensorial, permitindo, com isso, uma rápida resposta a estímulos potencialmente perigosos; mas também recebe aferências de regiões corticais responsáveis pelo processamento e avaliação da informação sensorial.


Antes estes riscos eram mais facilmente identificados, pois se relacionavam a coisas físicas e visiveis, o problema que hoje em dia, este circuito ainda age assim, só que muitas vezes não tem o vísivel e sim uma percepção de perigo que gera medo e que o cérebro não sabe de onde vem claramente, nem quando este perigo se estingue. Como por exemplo falta de dinheiro, rejeição, do medo de não ser bom o suficiente, do abadono, do excesso de competividade, medo de perder o controle,  comparações com coisas abstratas, etc. que desencadeiam respostas de medo que o cérebro não sabe como reagir, nem quando o perigo deixou de estar presente, criando respostas sucessivas do mesmo, como num looping.

Caso haja a ocorrência de um déficit neurocognitivo nestas vias de processamento corticais, isso pode resultar em um erro no processamento das sensações corporais, levando a uma ativação inapropriada desta "rede de medo" através de estímulos excitatórios errôneos para a amígdala e esta deficiência na transmissão e coordenação destas informações, resultando em atividade aumentada da amígdala cerebral com conseqüente ativação neuroendócrina, comportamental e autonômica.
Uma hipótese levantada Deakin & Graeff, em 1991,  é a de que diferentes neurotransmissores e moduladores possuem efeitos distintos e opostos na modulação de variados tipos de ansiedade em diferentes regiões cerebrais e com base neste complexo mecanismo neural de ansiedade, a serotonina poderia facilitar ou inibir distintos tipos de medo em diferentes regiões cerebrais. (Deakin JFW, Graeff FG. 5-HT and mechanisms of defense. J Psychopharmacol)
Um estudo do National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, aponta que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens. Mas considera-se que no sexo masculino podem ser subdiagnosticados por eles terem maior dificuldade de buscarem auxílio.



Pode existir um fator genético, pois nos estudos clínicos descritos considera-se que em média 35% dos familiares de primeiro grau das pessoas que tem crises de pânico também desenvolvem o problema. Mais aqui gostaria de salientar como se trata de percepções individuais também deve ser considerado a repetição de comportamentos do ambiente, como uma família tóxica que gera medo em tudo e possui muita insegurança, cobranças, gritos, pois cria poucas experiências cognitivas de controle, enfrentamento, solução dos medos e gera assim ansiedades, por medo de reagir e da reação que pode causar esta reação.
Outra hipótese levantada é de que os portadores possam ter uma disfunção neurológica do sistema de alerta e desencadear uma crise sem uma causa determinante.
Independente de qualquer coisa é super importante procurar um bom psiquiatra, neurologista e ser sincero no que sente, estar atento quais os gatilhos que ocorrem antes do disparo da reação e um bom terapeuta pode auxiliar no processo de criar estratégias de respostas, que ainda não tem. A importância de perceber quando uma crise se aproxima para criar novas respostas aquele medo e conseguentemente diminuir as respostas automáticas transmitidas a amígdala. 


Vamos dar algumas dicas que podem auxiliar a este enfrentamento da ansiedade, identificar os medos e como fazemos aqui no Manawau com clientes que entram em contato conosco imediatamente quando da percepção que vai entrar em crise e não sabe como agir.





  1. Aceitação: Quanto mais nega o problema, mas ele tende a se intensificar e a se tornar incontrolável. Identificar que esta tendo excesso de ansiedade, medos que não sabe como resolver para que possa buscar formas de solucionar.
  1. Mude o foco: O cérebro não consegue ficar num processo mental enquanto você força num outro foco como contar árvores, carros ou pular, cantar, correr, olhar para outro foco de atenção. Aprenda a também a se concentrar na respiração, enchendo o abdomem em 5, segurando em 3 e espirando como se estivesse enchendo um bexiga até soltar todo o ar, o cérebro vai tentar fazer rápido, mas é importante que você mande nele (as vezes o cérebro é uma criança birrenta) para repetir este processo por 3-4 vezes. Observando aqui que ainda não esta na crise, se não tem problemas cardíacos ou recomendações médicas que proibam este tipo de respiração.
  1. Questione o medo: Crie perguntas mentais como:
  1. - Qual o risco real disto que estou percebendo de acontecer?
  1. - Como posso criar estratégias para solucionar isto que estou sentindo?
  1. - Quem pode estar gerando este tipo de reação?
  1. - Com quem eu aprendi a reagir assim?
  1. - E se isto que estou sentindo for apenas uma leitura errada do que esta acontecendo?
  1. Modele Comportamentos para criar novas experiências:
  1. Identificando quais os medos que estão gerando a ansiedade, busque a experiência de pessoas que superaram estes medos, como agiram e como resolveram. Só ter informação não auxilia muito, importante é ter experiências que foram realmente concretizadas, sentir a sensação para criar novas percepções de resposta.
  1. Rede de Apoio: Super importante ter com quem expressar estes medos e trocar experiências, seja com um terapeuta, um amigo ou familiar, uma vez que se ouve as coisas ficam mais claras e assim podem ser solucionadas, previnidas ou acolhidas. Quanto mais se isola com os medos não identificados, mas a sensação de ansiedade se amplia, gerando as crises de pânico pelo medo intensificado.
  1. Na pior das hipóteses senão conseguir se abrir ou buscar ajuda, escreva num caderno como se fosse uma amiga te contando o medo e como sugere para ela solucionar também pode ajudar.
Também se desejar no contate pelo whatsapp 11 98205-2901 e conheça a terapia breve Manawau, que tratam o problema de forma mais rápida através da telepatia, da análise comportamental e com ações práticas para solucionar e através do autoconhecimento, que geram respostas mais rápidas do que as terapias convencionais.

PS: Este material não tem cunho científico e reune informações técnicas e experiências da terapeuta Wilma Gonçalves no tratamento de sindromes de pânico.

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